Na terça-feira, dia 12 de setembro, a GNR apreendeu mais peças de roupa, calçado e bijuteria a um grupo que é suspeito de ter realizado 151 furtos a residência, supermercados e armazéns, no decorrer de um ano.

Segundo o JN, durante as buscas, realizadas em Valongo, foram ainda apreendidas cautelas de peças de ouro penhoradas após os furtos. Em maio de 2023 já tinham sido detidas 15 pessoas envolvidas nesta rede que vendiam a restaurantes, através do mercado negro, produtos como picanha, bacalhau, povo, salmão, entre outros. 

Esta investigação da GNR iniciou com assaltos a moradias de Viseu por parte de um grupo, posteriormente, veio-se a apurar que o mesmo atuava em todo o país. Até à data, estima-se que o grupo é composto por cerca de 30 elementos, com ligações familiares a Valongo, Gondomar, Maia, Porto e Paços de Ferreira. 

A rede criminosa tem por hábito identificar moradias isoladas que não tenham proprietários no local para furtar dinheiro, ouro e relógios. Para além disso, roupas de marca e eletrodomésticos eram furtados em superfícies comerciais e vendidos nas redes sociais ou em feiras, através de revendedores. Outra estratégia do grupo era furtar quilos de produtos congelados para depois, através do mercado negro, vender a restaurantes.

Fonte: www.averdade.com